segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Técnicas de compressão

Compressão:

A compressão de dados é o ato de reduzir o espaço ocupado por dados num determinado dispositivo. Esta operação é realizada através de diversos algoritmos de compressão, reduzindo a quantidade de bytes para representar um dado, sendo esse dado uma imagem, um texto, ou um arquivo (ficheiro) qualquer. 
A vantagem dos métodos de compressão com perda de dados sobre os sem perda de dados, é que, normalmente, consegue-se um ficheiro comprimido de menor dimensão, mantendo, no entanto, uma qualidade mínima em relação ao original, conforme o objectivo que se pretende.
A compressão com perda de dados, é normalmente usada em som, imagens e vídeo/animação. A razão de compressão (ou seja, a dimensão do ficheiro comprimido comparado com o original, ou por comprimir) dos codecs de vídeo é quase sempre superior às obtidas em som e imagens fixas. O som pode ser comprimido a uma razão de 10:1 (o ficheiro comprimido ocupa 1 décimo do original), sem perda muito notável de qualidade, como ocorre com o formato de som em MP3 ou WMA (windows media audio), com taxas de até 320 Kbps de áudio (um CD contém dados de áudio a 1411,2 Kbps). Já o vídeo pode ser comprimido a uma razão 300:1. As imagens fixas são normalmente comprimidas a uma razão de 10:1, tal como no som, mas neste caso a qualidade é bastante afetada, optando-se normalmente por uma razão menor, 2:1, por exemplo.
Quando um utilizador recebe um ficheiro comprimido com perda de dados, (por exemplo, para reduzir o tempo de download), esse ficheiro posteriormente descomprimido pode ser bem diferente do original ao nível do bit e, no entanto, ser quase idêntico numa observação normal para o olho ou ouvido humano. Muitos métodos /algoritmos de compressão recorrem a limitações da anatomia humana tomando em conta, por exemplo, que o olho humano apenas pode visionar certas frequências da luz. O modelo psicoacústico descreve como o som pode ser muito comprimido sem que se perceba a degradação da qualidade do sinal sonoro. Os erros/falhas, causados pela compressão com perda de dados, que sejam perceptíveis para o olho ou ouvido humano são conhecidos por artefactos de compressão.

Compressão com perdas:

Definido como a operação que admite alguma perda de qualidade dos dados.
A informação é comprimida por um algoritmo e, ao descomprimir, a informação é diferente da original, mas suficientemente parecida para que seja útil.
Exemplo típico: a maioria das imagens jpg, na internet em que se percebe uma diminuição da qualidade próximo às bordas ou trocas de cor na imagem.
 Dependendo do algoritmo aplicado, essa compressão sofre de perda constante.



Compressão sem perdas:

Definido como a operação sem perdas de nenhum dado.
A informação é comprimida por algum algoritmo e, ao descomprimir, todas as informações são recuperadas,
Exemplo típico: ficheiros bzip, gzip, .gz
Os mais conhecidos são o .zip ou .rar.
Ele é usado quando é importante que a informação original e a descompactada sejam idênticas.



Há variados ficheiros de tipos bitmap: 



E tipos de ficheiros vetoriais:



Webgrafia: http://ruiguedes-gpsi11.blogspot.pt/2011/11/aula-28112011-tecnicas-de-compressao-de.html



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